De acordo com o ministro da Economia, Auxílio Emergencial pode voltar para metade dos beneficiados
Fevereiro 6, 2021 0 Por Jorge L.De acordo com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, o Auxílio Emergencial pode voltar a ser pago, no entanto só será liberado em caso de “calamidade pública“. Além disso, o benefício abrangerá apenas metade dos favorecidos em 2020.
A afirmação ainda foi na quinta-feira (4), onde o ministro fez o pronunciamento no Ministério da Economia ao lado do recém-eleito presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Segundo o Paulo Guedes, o Auxílio Emergencial ainda é uma alternativa para os cofres público, entretanto visa um grande planejamento orçamentário.
O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado – em vez de 64 milhões, pode ser a metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes –, isso nós vamos nos entender rapidamente porque a situação do Brasil exige essa rapidez.
Paulo Guedes – Ministro da Economia
Conforme informa o ministro, caso o benefício seja distribuído novamente, cerca de 32 milhões de pessoas podem receber o auxílio, ou seja, o novo Auxílio Emergencial seria apenas para brasileiros que não recebem nenhum tipo de benefício. Deste modo, os beneficiados do Bolsa Família, seriam excluídos da nova onda.
Guedes ainda informou também que o governo está preparado para oferecer uma resposta rápida para a população com o Auxílio Emergencial. No entanto, o benefício só será liberado caso aconteça um estado de “calamidade pública“.
Nós temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal. Se o Congresso aciona o estado de calamidade, temos condição de reagir rapidamente.
Paulo Guedes – Ministro da Economia
O que podemos afirmar é que ainda esse assunto está em pauta no Congresso Nacional, no entanto não sabemos o desfecho desse questionamento do Governo em aprovar o Auxílio Emergencial. Apesar de sabemos que é uma grande preocupação em relação à assistência social das pessoas que não estão trabalhando pela a consequência que a pandemia causou tanto pelas mortes, como também na economia do país, a tanto de fechar empresas e causar o desemprego.
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