O Samsung Galaxy S25 Ultra parece ser uma evolução significativa em relação aos modelos anteriores

A piada de que a Apple lança o mesmo iPhone todos os anos já é bem conhecida. Agora, parece que a Samsung decidiu seguir a mesma estratégia com sua linha Galaxy, oferecendo apenas pequenas iterações anuais. A empresa lançou recentemente a série Galaxy S25, e o Galaxy S25 Ultra, em particular, mantém um design praticamente idêntico ao do Galaxy S24 Ultra, que, por sua vez, já era muito semelhante ao Galaxy S23 Ultra e ao Galaxy S22 Ultra.

Os usuários parecem concordar com essa sensação de estagnação. Uma pesquisa recente revelou que a maioria dos proprietários do Galaxy S23 Ultra não estão convencidos de que vale a pena atualizar para o Galaxy S25 Ultra.

Usuários satisfeitos não veem motivo para atualizar

Cerca de 54% dos entrevistados afirmaram que não têm intenção de migrar para o Galaxy S25 Ultra em nenhuma circunstância. Muitos acreditam que seu Galaxy S23 Ultra ainda tem muito a oferecer, seja em termos de desempenho ou longevidade, especialmente com as extensas atualizações de software que a Samsung fornece.

Outros 21% dos entrevistados estão indecisos e consideram uma possível troca se o valor oferecido pela Samsung for vantajoso. Caso contrário, planejam continuar com seus dispositivos atuais.

Ao somar os dois grupos, 75% dos usuários do Galaxy S23 Ultra não estão prontos para a atualização, o que reflete a falta de mudanças significativas entre as gerações.

Quais melhorias o Galaxy S25 Ultra oferece?

Apenas 24% dos entrevistados afirmam estar convencidos de que vale a pena atualizar para o Galaxy S25 Ultra. Entre os principais aprimoramentos do novo modelo, destacam-se:

• Design renovado e peso reduzido
• Tela mais brilhante e menos reflexiva
• Processador Snapdragon 8 de última geração
• Melhorias nas câmeras de zoom periscópio e ultrawide

Por outro lado, o Galaxy S25 Ultra perdeu um recurso importante: o suporte a Bluetooth no S Pen, algo que pode desagradar a alguns usuários fiéis da linha.

O dilema da falta de inovação

Olhando para o cenário geral, não há dúvidas de que nem Samsung nem Apple estão promovendo mudanças radicais em seus smartphones. O argumento de que os celulares “amadureceram” pode justificar essa estratégia, mas outros fabricantes continuam inovando e lançando recursos diferenciados.

As gigantes do setor parecem ter adotado a filosofia de “não mexer no que está funcionando”, preferindo aprimorar a experiência do usuário ao invés de trazer avanços disruptivos. A grande questão é: por quanto tempo essa abordagem continuará sendo suficiente?